domingo, 4 de abril de 2010

Nata/reza desregral



Eu comigo, a só
sinto a natureza
E com minha voz
canto essa certeza
Olha, olha só
são cores no papel
Sorria para nós
com cores pinto o céu
Sorria bem sem dó
pra viver de rir
Lá eis que la noz
veio para sentir
Seja o redor em pró-
sa lenta da vida
Desatando nós-
saída querida

Já rimei regrado
e agora perco a lógica
que na tuareza
a grandiosa sílaba métrica
fica ali, bem de lado

Como se o mundo fosse mesa
quisemos comer, sem ter cuidado

Terra, fogo, água e ar
e a vida resistindo
querendo sonhar
Lama, lareira, céu e mar
é esta casa sem teto
tentando não desabar

Sem perder a pose
num infinito descomunal
mel de sabor doce
Sol dá a vida
tão sensacional
Pense que aqui o ar não vemos
por ser essencial
E a flor bela cheiremos
olfato vendo o natural

Assim segue o rumo
nesta loucura sempre real
Assim voa o prumo
Nata/reza desregral

by Luiza Borba (foxy lady)

ps: este foi um poeminha que eu fiz para um trabalho de escola, minha professora não só não quis aceitar ele, como me deu zero...fazer oq, né? não podemos agradar a todos, se ela acha meus versos não valem sequer uma nota, e ela tem autoridade suficiente para impor isso... a única coisa que posso fazer é não ligar e seguir em frente
xP